O coliving é uma tendência moderna de habitação que combina moradia compartilhada com comunidade e colaboração. Mais do que dividir um espaço, o conceito valoriza conexões humanas, práticas sustentáveis e a otimização de recursos. Mas, afinal, o que é coliving e por que ele tem se tornado tão popular?
O que é coliving?
O coliving é um modelo de habitação onde moradores compartilham áreas comuns, como cozinhas, salas de estar e até espaços de coworking, enquanto mantêm seus quartos ou suítes individuais. Ele é ideal para quem busca um estilo de vida mais colaborativo e menos solitário, sendo popular entre jovens profissionais, estudantes e, cada vez mais, pessoas da terceira idade.
Benefícios do coliving
- Custo-benefício
Compartilhar espaços e recursos pode reduzir significativamente os custos de aluguel, contas e manutenção, tornando o coliving uma opção mais acessível. - Senso de comunidade
O coliving fomenta a criação de laços sociais, promovendo um ambiente acolhedor onde ideias e experiências podem ser compartilhadas. Para idosos, isso significa envelhecer cercado de amigos, com menos solidão e mais convivência. - Sustentabilidade
Com a utilização coletiva de recursos, como energia e água, o impacto ambiental é reduzido. Muitas iniciativas de coliving também promovem práticas sustentáveis, como reciclagem e hortas comunitárias. - Flexibilidade
Essa modalidade de moradia costuma oferecer contratos mais curtos e simples, ideal para pessoas que precisam de mobilidade, como nômades digitais ou idosos que buscam uma mudança de estilo de vida. - Infraestrutura pensada para convivência
Espaços projetados para estimular interação, funcionalidade e conforto são uma marca do coliving. Áreas de lazer, coworking e convivência são cuidadosamente planejadas para atender às necessidades dos moradores.
Como a arquitetura pode ajudar?
A arquitetura desempenha um papel fundamental em criar espaços de coliving que atendam a todas as faixas etárias, incluindo a terceira idade. Ambientes projetados para idosos incluem:
- Acessibilidade universal: rampas, elevadores, pisos antiderrapantes e banheiros adaptados são essenciais.
- Áreas de convivência acolhedoras: espaços que promovam o encontro e a interação social, como salões de jogos, jardins compartilhados e cozinhas comunitárias.
- Conforto e segurança: iluminação adequada, corredores amplos e sistemas de segurança, como câmeras e alarmes, oferecem tranquilidade.
- Opções de lazer e relaxamento: espaços verdes, áreas de meditação e ambientes para atividades físicas contribuem para o bem-estar dos moradores.
É o estilo de vida certo para você?
Embora o coliving ofereça inúmeros benefícios, a decisão de morar em um espaço compartilhado não pode ser tomada apenas com base na vontade de experimentar algo novo. É importante avaliar se você realmente tem o perfil para dividir seu espaço, mesmo com amigos. Isso exige habilidades como flexibilidade, respeito às diferenças e disposição para construir uma convivência harmoniosa.
Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar pode ser essencial. Psicólogos, arquitetos e especialistas em dinâmica social podem ajudar a analisar se esse modelo é adequado ao seu estilo de vida, expectativas e necessidades pessoais. Assim, a transição para o coliving se torna mais planejada e satisfatória.
O coliving não é apenas uma nova forma de morar, mas também de se relacionar com as pessoas e com o espaço. Você se imagina vivendo em um lugar assim? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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FOTO: Ao norte de Londres, o primeiro cohousing sênior da Inglaterra atende uma associação de mulheres acima de 50 anos e foi construído a partir dasinstalações de um antigo convento – no projeto do escritório inglês Pollard Thomas Edwards em parceria com a Anchor Hanover, empresa especializada em habitação para idosos, compartilham-se jardins, pátio, oficina de artesanato e uma casa comum com cozinha, sala de jantar, sala de reuniões e lavanderia)