O coliving é uma tendência moderna de habitação que combina moradia compartilhada com comunidade e colaboração. Mais do que dividir um espaço, o conceito valoriza conexões humanas, práticas sustentáveis e a otimização de recursos. Mas, afinal, o que é coliving e por que ele tem se tornado tão popular?

O que é coliving?

O coliving é um modelo de habitação onde moradores compartilham áreas comuns, como cozinhas, salas de estar e até espaços de coworking, enquanto mantêm seus quartos ou suítes individuais. Ele é ideal para quem busca um estilo de vida mais colaborativo e menos solitário, sendo popular entre jovens profissionais, estudantes e, cada vez mais, pessoas da terceira idade.

Benefícios do coliving

  1. Custo-benefício
    Compartilhar espaços e recursos pode reduzir significativamente os custos de aluguel, contas e manutenção, tornando o coliving uma opção mais acessível.
  2. Senso de comunidade
    O coliving fomenta a criação de laços sociais, promovendo um ambiente acolhedor onde ideias e experiências podem ser compartilhadas. Para idosos, isso significa envelhecer cercado de amigos, com menos solidão e mais convivência.
  3. Sustentabilidade
    Com a utilização coletiva de recursos, como energia e água, o impacto ambiental é reduzido. Muitas iniciativas de coliving também promovem práticas sustentáveis, como reciclagem e hortas comunitárias.
  4. Flexibilidade
    Essa modalidade de moradia costuma oferecer contratos mais curtos e simples, ideal para pessoas que precisam de mobilidade, como nômades digitais ou idosos que buscam uma mudança de estilo de vida.
  5. Infraestrutura pensada para convivência
    Espaços projetados para estimular interação, funcionalidade e conforto são uma marca do coliving. Áreas de lazer, coworking e convivência são cuidadosamente planejadas para atender às necessidades dos moradores.

Como a arquitetura pode ajudar?

A arquitetura desempenha um papel fundamental em criar espaços de coliving que atendam a todas as faixas etárias, incluindo a terceira idade. Ambientes projetados para idosos incluem:

  • Acessibilidade universal: rampas, elevadores, pisos antiderrapantes e banheiros adaptados são essenciais.
  • Áreas de convivência acolhedoras: espaços que promovam o encontro e a interação social, como salões de jogos, jardins compartilhados e cozinhas comunitárias.
  • Conforto e segurança: iluminação adequada, corredores amplos e sistemas de segurança, como câmeras e alarmes, oferecem tranquilidade.
  • Opções de lazer e relaxamento: espaços verdes, áreas de meditação e ambientes para atividades físicas contribuem para o bem-estar dos moradores.

É o estilo de vida certo para você?

Embora o coliving ofereça inúmeros benefícios, a decisão de morar em um espaço compartilhado não pode ser tomada apenas com base na vontade de experimentar algo novo. É importante avaliar se você realmente tem o perfil para dividir seu espaço, mesmo com amigos. Isso exige habilidades como flexibilidade, respeito às diferenças e disposição para construir uma convivência harmoniosa.

Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar pode ser essencial. Psicólogos, arquitetos e especialistas em dinâmica social podem ajudar a analisar se esse modelo é adequado ao seu estilo de vida, expectativas e necessidades pessoais. Assim, a transição para o coliving se torna mais planejada e satisfatória.

O coliving não é apenas uma nova forma de morar, mas também de se relacionar com as pessoas e com o espaço. Você se imagina vivendo em um lugar assim? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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FOTO: Ao norte de Londres, o primeiro cohousing sênior da Inglaterra atende uma associação de mulheres acima de 50 anos e foi construído a partir dasinstalações de um antigo convento – no projeto do escritório inglês Pollard Thomas Edwards em parceria com a Anchor Hanover, empresa especializada em habitação para idosos, compartilham-se jardins, pátio, oficina de artesanato e uma casa comum com cozinha, sala de jantar, sala de reuniões e lavanderia)